SILÊNCIO: A CENSURA DE INFORMAÇÕES NA DITADURA MILITAR DO BRASIL

Autores

  • Maria Cristina Palhares CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO - UNIFAI
  • Michelle Silva Galvão UNIFAI

DOI:

https://doi.org/10.32459/revistalumen.v4i7.125

Resumo

O presente artigo analisa o romance Zero, de Ignácio de Loyola Brandão, como uma das obras que surgiram com o intuito de denunciar o que ocorria no regime militar. Neste sentido, verifica-se o conteúdo informacional em relação ao potencial de instigação do indivíduo à reflexão sobre seu meio e, assim, (re)significá-lo e como os mecanismos atuais de censura tornam-se empecilho ao acesso à informação para parte da sociedade. Autores, como Bobbio, Bastos da Cunha, Cavalcanti, Eco, Howe, Lajolo e Gaspari, apoiam este texto, visando à compreensão do presente por meio de uma parte do passado contida na obra analisada.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Palhares, CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO - UNIFAI

Bacharel em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Especialista em Língua, Literatura e Semiótica pela Universidade São Judas Tadeu (USJT) e Mestra e Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atua como docente no Centro Universitário Assunção (UNIFAI).

Michelle Silva Galvão, UNIFAI

Bacharel em Biblioteconomia pelo Centro Universitário Assunção (UNIFAI) e em Letras pela Universidade de Pernambuco (UPE), Especialista também em Letras pela Universidade de Pernambuco. Atua como bibliotecária no Centro Cultural Vergueiro.

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Publicado

2020-02-13

Edição

Seção

Artigos Livres