A resistência tem rosto de mulher
DOI:
https://doi.org/10.32459/2447-8717e317Palabras clave:
Resistência., Ditadura militar brasileira. , Resistência feminina. , Memória. , Mulheres revolucionárias.Resumen
Este artigo busca explanar sobre o presente estereótipo sobre as mulheres na história, neste caso, especialmente durante a ditadura militar brasileira, que reprimiu violentamente as mulheres, sobretudo as que se opuseram ao regime ditatorial. Durante o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985), as mulheres desempenharam um papel crucial na resistência ao regime opressor, lutando por seus direitos, justiça e igualdade. Muitas por isso, passaram por fortes repressões, torturas e até assassinatos, mas seguiram lutando por seus ideais. Explanaremos também acerca das mulheres revolucionárias do período, que se recusaram a apenas obedecer a ordens, mas que lutaram por seus direitos, mesmo em tempos difíceis, como: Zuzu Angel, Rose Nobrega, Thaís Azevedo, Criméia, entre outras. Além disso, o presente trabalho aponta para a construção de uma memória coletiva sobre as experiências das mulheres durante a ditadura, ressaltando a necessidade de reconhecimento e valorização de suas contribuições na luta contra a opressão e pela democracia no Brasil, superando uma ideia estereotipada que foi construída acerca das mulheres.
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